Humanização

A A A Tamanho do texto

Acolhimento da demanda espontânea na Atenção Básica no município de Ribeirão Preto

 

 

ACOLHIMENTO DA DEMANDA ESPONTANEA NA ATENÇÃO BÁSICA

 

Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto

DRS XIII - Ribeirão Preto

 

 

Objetivo da experiência

- Implantar um protocolo de acolhimento da demanda espontânea na rede municipal de Atenção Básica do município de Ribeirão Preto - SP.

- Organizar o atendimento da demanda espontânea por meio da identificação e avaliação dos sinais de alerta, identificação de vulnerabilidades sociais e epidemiológicas do atendimento;

- Avaliar as queixas comuns e agravos de saúde com menor gravidade, atendidos na Atenção Básica;

- Facilitar acesso dos usuários aos serviços de saúde do município;

- Coordenar a agenda de maneira a garantir o acesso da demanda programada e demanda espontânea;

- Propor a assistência com atenção multidisciplinar.

 

Público alvo

Todos os profissionais da rede de saúde municipal na atenção básica.

 

Equipe envolvida

Secretário Municipal de Saúde, Equipe de atenção básica do Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas (DASP), Núcleo de Educação Permanente, Divisão de Enfermagem, coordenadores de distrito de saúde municipais, profissionais assistenciais da Atenção Básica (multiprofissionais: USF, NASF, UBS), gerentes das unidades de saúde e os profissionais das unidades de saúde.

 

Recursos utilizados

Tempo do profissional, conhecimento organizacional e horas trabalhadas dos profissionais (econômico financeiro)

 

Interface com outras áreas e/ou serviços

- No município: interface com serviço de Urgência, especialidades, odontologia

- Externos: DRS, SES, CLS

 

Breve histórico da experiência

- Planejamento das Oficinas de Capacitação;

- Realização de 3 Oficinas de Capacitação - equipe gestora da sede;

- Construção do projeto Acolhimento na AB (equipe ampliada) com apresentação e aprovação do gestor municipal;

- Planejamento das estratégias de implantação do projeto;

- Indicação pelos coordenadores de distrito das unidades piloto;

- Reunião com unidades escolhidas para implantação do projeto (reuniões de colegiado distrito);

- Adequações sugeridas pelas equipes assistenciais;

- Reuniões de acompanhamento entre DRS XIII e SMS;

- Aprovação das alterações do Projeto;

- Apresentação no Comitê Gestor da SMS;

- Apresentação colegiado de gerentes da SMS;

- Apresentação para os Apoiadores e Facilitadores do Projeto;

- Reunião com gerentes das unidades piloto para adequação do novo processo de trabalho (agendas dos profissionais).

- Oficinas de Apresentação do Projeto de Implantação para as diferentes categorias de profissionais que compõe as unidades piloto (11/05, 18/05, 25/05);

- Realização de oficina em cada unidade de saúde escolhida com a participação de toda a equipe;

- Fase de implantação: Diagnóstico situacional das unidades piloto (consultas agendadas pelo sistema Hygia Web e consultas não agendadas, classificação da demanda espontânea levantada por instrumento);

- Após 3 meses da implantação serão realizadas avaliações por UBS. 

 

Desenvolvimento da ação

- Realizações de reuniões e discussões sobre o tema;

- Busca de conhecimento técnico;

- Relatos de experiências vivenciadas internas e externas;

- Grupo técnico, apoiadores/facilitadores;

- Construção coletiva de protocolo do Acolhimento da demanda espontânea na atenção básica;

- Validação em unidades de diferentes modelos de assistência;

- Adequação do mesmo;

- Oficinas in loco para implantação do protocolo;

- Monitoramento das ações.

 

Resultados alcançados

- Aumentar a resolubilidade das queixas referidas pelos usuários na Atenção Básica;

- Melhor resposta para os problemas por meio do atendimento qualificado;

- Sistematizar o processo de trabalho em equipe;

- Evidenciar a relação trabalhador/usuário pautados em parâmetros éticos e de solidariedade;

- Melhor aproveitamento de agenda medica e de enfermagem;

- Ampliar acesso do usuário ao serviço de saúde;

- Uniformização no município;

- Inovar na prática de cuidados e intervenções terapêuticas.

 

Há fragilidades, vulnerabilidades ou problemas específicos da experiência?

- Aceitação dos usuários;

- Agendas dos profissionais;

- Ambiência;

- Envolvimento de toda a equipe de profissionais da unidade;

- Número insuficiente de profissionais para implantação e principalmente monitoramento in loco.

 

Qual é o diferencial da experiência?  Por que é uma experiência inovadora?

- Poucos locais com protocolo e organização da demanda espontânea oficializados;

- Avaliação através do levantamento de sinais e sintomas e vulnerabilidade;

- Organização de processo de trabalho;

- Atender com qualidade ás necessidades iniciais do usuário;

- Respaldo legal no atendimento as necessidades dos usuários;

- Melhoria da acessibilidade e oferta de serviços;

- Algumas unidades o impacto positivo foi maior devido ao alto envolvimento.

 

A experiência tem ou pode ter algum desdobramento?

- Implantação de protocolo de acolhimento da demanda espontânea na odontologia e nas especialidades;

- Autonomia para aproveitamento das agendas (faltas/encaixes);

- Empoderamento da AB dos seus eventuais;

- Maior resolutividade nas necessidades do usuário na AB;

- Maior integração da equipe com conseqüente melhoria do relacionamento interpessoal

- Educação da população com relação a sua necessidade.

 

Neste contexto surgiram as questões relativas às arboviroses (Dengue, Zika, Chikungunya), que foram contempladas no protocolo de Acolhimento da Demanda Espontânea da Atenção Básica onde é considerado além dos sinais e sintomas, a vulnerabilidade social e epidemiológica.

Desta forma todo caso suspeitos de Dengue, Zika ou Chikungunya, foram classificados como Vermelho (Atendimento de urgência onde o paciente apresenta sinais e sintomas de maior gravidade) ou amarelo (atendimento no mesmo período, iniciando as intervenções necessárias).

O Acolhimento da Demanda Espontânea na Atenção Básica facilitou o fluxo do atendimento do paciente com dengue, uma vez que serviu de referência para o Plano de Contingência da dengue no município. 

 

Contato

nep@saude.pmrp.com.br

Comunicar Erro




Enviar por E-mail






Colabore


Obrigado