Pesquisa aponta que pessoas com nível superior são as que mais procuram teste preventivo de HIV
Utilizando como base os dados do Centro de Referência e Treinamento de DST/Aids (CRT), a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (SES/SP) realizou um levantamento, a partir do qual descobriu-se que pessoas com maior nível de escolaridade são as que mais procuram o teste preventivo de HIV no sistema público de saúde. Os pacientes com esse perfil representam 49,5% das 5,6 mil pessoas que procuram o CRT da zona sul de São Paulo em 2011.
Entre os pacientes que realizaram o exame, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), existem ainda 37% que estudaram entre 8 e 11 anos, 6,9% que não completaram o ensino fundamental e os 6,6% que não souberam informar por quanto tempo estudaram.
O pesquisador científico Renato Barboza, do Núcleo de Práticas de Saúde do Instituto de Saúde (IS) da SES/SP afirmou que os resultados da pesquisa realizada pelo CRT ainda demonstram vulnerabilidades no acesso ao diagnóstico precoce da doença, porém são relevantes para o aperfeiçoamento das ações de prevenção primária e secundária voltadas ao controle e tratamento das DST/Aids no SUS, pois as informações obtidas através do levantamento poderão subsidiar e orientar os profissionais na escolha de estratégias e tecnologias mais efetivas.
Barboza diz também que ainda há grupos populacionais que são pouco acessados pelos profissionais da saúde e pelas ONGs nas ações de prevenção primária e secundária, como os homossexuais, usuários de drogas injetáveis ou não, idosos, pessoas em situação de rua e com deficiência.
O pesquisador acredita que para reverter esse cenário e ampliar o acesso universal ao exame anti-HIV e para outras DST e às tecnologias de tratamento no SUS, seja necessário investir em processos de formação das equipes da rede de Atenção Básica e da especializada em DST/Aids, bem como estratégias de mobilização social e campanhas de testagem como o "Fique Sabendo", que acontece em São Paulo desde de 2003.
Núcleo de Comunicação Técnico-Científica
Entre os pacientes que realizaram o exame, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), existem ainda 37% que estudaram entre 8 e 11 anos, 6,9% que não completaram o ensino fundamental e os 6,6% que não souberam informar por quanto tempo estudaram.
O pesquisador científico Renato Barboza, do Núcleo de Práticas de Saúde do Instituto de Saúde (IS) da SES/SP afirmou que os resultados da pesquisa realizada pelo CRT ainda demonstram vulnerabilidades no acesso ao diagnóstico precoce da doença, porém são relevantes para o aperfeiçoamento das ações de prevenção primária e secundária voltadas ao controle e tratamento das DST/Aids no SUS, pois as informações obtidas através do levantamento poderão subsidiar e orientar os profissionais na escolha de estratégias e tecnologias mais efetivas.
Barboza diz também que ainda há grupos populacionais que são pouco acessados pelos profissionais da saúde e pelas ONGs nas ações de prevenção primária e secundária, como os homossexuais, usuários de drogas injetáveis ou não, idosos, pessoas em situação de rua e com deficiência.
O pesquisador acredita que para reverter esse cenário e ampliar o acesso universal ao exame anti-HIV e para outras DST e às tecnologias de tratamento no SUS, seja necessário investir em processos de formação das equipes da rede de Atenção Básica e da especializada em DST/Aids, bem como estratégias de mobilização social e campanhas de testagem como o "Fique Sabendo", que acontece em São Paulo desde de 2003.
Núcleo de Comunicação Técnico-Científica