Uma dissertação de mestrado defendida na última quinta pela aluna do Instituto de Saúde (IS), Alexandra Mariano Fidêncio Casarini, analisa a implementação do atendimento preferencial nas Farmácias de Medicamentos Especializados (FME) e as dificuldades enfrentadas pelos farmacêuticos devido à alta demanda de pacientes preferenciais, visando elaborar soluções para agilizar o atendimento através de cadastramento dos pacientes e de seus representantes no sistema MEDEX (medicamentos excepcionais), da capacitação dos farmacêuticos sobre o atendimento preferencial, entre outras.

 

 

No total 40 farmácias do estado de São Paulo (capital e interior) foram analisadas através de um questionário que traçou o perfil dos pacientes, buscando descobrir os principais fatores que causam a demora no atendimento. A pesquisa revelou através de 21 mil registros que os atendimentos preferenciais são compostos por 48,36% de idosos, sendo o restante por pacientes com doenças mórbidas e com crianças de colo, ou seja, que fazem parte da faixa-etária (4 à 59 anos de idade) não assegurada pela legislação.

 

 

Além desses dados, foram levantados também o número de pacientes atendidos, as características de atendimento (no caso dos idosos, o atendimento é mais demorado), faixa-etária, infraestrutura e coleta de dados no MEDEX.

 

 

Na banca de defesa estavam a diretora do IS Luiza Sterman Heimann, orientadora de Alexandra, e as pesquisadoras Tereza Toma e Sonia Venancio.