17 de agosto de 2020 

 

“É preciso que os profissionais de saúde, em especial as equipes de atenção primária, intensifiquem o apoio oferecido às mulheres, principalmente no início da amamentação, período em que podem ocorrer várias dúvidas e inseguranças”, declarou a pediatra Sonia Venancio, assistente de direção do Instituto de Saúde, ao site Nós, mulheres da periferia, um jornal online mantido por mulheres negras, que representam 50% das mulheres brasileiras segundo o próprio site. Outra pesquisa divulgada por elas aponta que metade da população feminina brasileira cuida de alguém mais - crianças, idosos e pessoas com deficiência - durante esta pandemia da COVID-19. 

 

“Não há dúvidas sobre os benefícios do leite materno, mas em tempos de pandemia, muitas mulheres e famílias estão em dúvida sobre seguir ou não com a amamentação em caso ou suspeita de COVID-19", afirma a publicação.  “Embora o Sars-Cov-2 tenha sido detectado em poucas amostras de leite materno até o momento, não existem evidências científicas de que a COVID-19 possa ser transmitida pelo leite materno”, acrescenta para introduzir a opinião de Sonia a esse respeito. 

 

Segundo a pesquisadora do Instituto de Saúde, um estudo publicado na revista Lancet, em julho último, revelou que nenhum bebê amamentado por mães diagnosticadas com COVID-19 contraiu a doença ao final de duas semanas. 

 

Veja toda a reportagem Amamentação em Tempos de Covid-19, incluindo depoimentos de mães e doulas, aqui.