II Chamada EVIPNet Brasil aprova dois projetos do Instituto de Saúde
30 de março de 2017
Duas propostas do Instituto de Saúde (IS) foram selecionadas na II Chamada Pública de apoio a projetos de tradução do conhecimento da Rede EVIPNet Brasil/Edição 2017 - Políticas de saúde informadas por evidências. Os projetos selecionados foram "Elaboração de síntese de evidências para informar Políticas de Saúde: redução das taxas de cesárea no Brasil" e o "Políticas de saúde informadas por evidências: prevenção de complicações da doença falciforme".
O Projeto para elaboração de síntese de evidências para informar Políticas De Saúde: redução das taxas de cesárea no Brasil, apresentado pelas pesquisadoras, Tereza Toma, Maritsa Carla de Bortoli e Sonia Isoyama Venancio, tem como objetivo desenvolver uma síntese de evidências para abordar o problema das taxas excessivas de cesáreas no país e subsidiar a discussão entre gestores, pesquisadores, profissionais de saúde, conselhos de classe e sociedade civil. De acordo com Tereza Toma, coordenadora do projeto, as taxas brasileiras encontram-se em torno de 56%, chegando a 85% em serviços privados e 40% nos serviços públicos. "Nossa proposta é buscar na literatura científica quais as estratégias que foram postas em prática no mundo para reduzir taxas de cesárea e quais se mostraram efetivas", explica Tereza. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as taxas de cesárea sejam mantidas entre 10 a 15%.
Dos pesquisadores Luis Eduardo Batista (IS) e Alexandre da Silva, professor-doutor da Faculdade de Medicina de Jundiaí foi selecionado o Projeto Políticas de saúde informadas por evidências: prevenção de complicações da doença falciforme, considerada doença prevalente da população negra. O objetivo do projeto consiste em contribuir com a coordenação política de atendimento do Ministério da Saúde (MS) para os pacientes com a doença falciforme, o estudo diz respeito à prevenção das complicações advindas desta enfermidade. "A ideia é que o projeto impacte nas atuais políticas, subsidiando gestores e trabalhadores da saúde para um melhor atendimento àqueles que sofrem da doença falciforme", esclarece Luis Eduardo, coordenador do projeto. Ambos pesquisadores integram o grupo de pesquisa de saúde da população negra e indígena do IS.
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Núcleo de Comunicação Técnico-Científica