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12/07/2025 - Microplásticos no cérebro humano podem estar ligados a aumento de transtornos mentais

Os pesquisadores citam evidências substanciais que associam o consumo de alimentos ultraprocessados a efeitos negativos na saúde mental.

 


 

| Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo
 

Estudos recentes em animais apontam risco neurotóxico dos microplástico; em humanos, consequências ainda são hipóteses, mas o consumo de ultraprocessados preocupa especialista

   


Foto: Foto: Marcos Santos/USP Imagens
 

Cada vez mais os alimentos ultraprocessados estão presentes na rotina das pessoas. Esses alimentos são produtos industrializados feitos a partir de ingredientes extraídos ou derivados de alimentos como óleos, gorduras, açúcar, amido e proteínas isoladas, combinados com aditivos químicos como corantes, aromatizantes, emulsificantes, conservantes e realçadores de sabor. Eles passam por diversas etapas de processamento industrial e contêm pouco ou nenhum alimento in natura. Macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes são alguns exemplos de ultraprocessados. O debate sobre o impacto desses tipos de alimentos na saúde das pessoas aumentou nos últimos anos, principalmente por apresentarem grande quantidade de microplásticos.
 

Em maio deste ano, foi publicada uma coletânea com quatro artigos na revista norte-americana Brain Medicine, que sintetizam evidências crescentes de que estes microplásticos podem estar se acumulando nos cérebros humanos e potencialmente contribuindo para o aumento global das taxas de transtornos mentais. Os artigos oferecem uma análise sobre como essas partículas plásticas podem estar afetando a saúde cerebral por meio de múltiplas vias biológicas interconectadas.



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