A hanseníase é uma doença crônica transmissível causada pela bactéria Mycobacterium leprae, de evolução insidiosa na maior parte dos casos, acomete a pele e os nervos periféricos. Se não tratada, pode resultar em incapacidades físicas. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, e a principal via de eliminação do bacilo são as vias aéreas superiores: nariz e boca. Os doentes multibacilares sem tratamento são as principais fontes de infecção da doença.

 

Os principais sinais e sintomas da hanseníase são: áreas da pele com manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas que não coçam e não doem com diminuição de sensibilidade ao toque, à dor, ao calor e ao frio. Apresenta rarefação de pelos, anidrose (pele sem suor) e áreas de dormência.

 

Com a menor sensibilidade da pele, o indivíduo corre o risco de se machucar ou queimar sem perceber a gravidade. Também pode apresentar áreas com formigamento, sensação de agulhadas e dor no trajeto dos nervos. O surgimento de incapacidades físicas é um dos aspectos mais importantes da doença.

 

 

Hanseníase em São Paulo

 

O Brasil ocupa a 2ª posição no mundo em maior número de casos, entre os países que diagnosticam a doença, ficando atrás somente da Índia. Em São Paulo, a coordenação das ações de controle da hanseníase é de responsabilidade da Divisão de Hanseníase do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão ligado à Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da SES/SP.

 

De acordo com dados da Divisão de Hanseníase do CVE, foram diagnosticados em 2021, 936 casos de hanseníase no território paulista, uma redução de 20% em relação a 2019, devido à pandemia. A taxa de cura no estado é de 90%.

 

 

Janeiro Roxo

 

Desde 2009, o último domingo de janeiro foi escolhido para celebrar o “Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase”, com o objetivo de chamar a atenção para o tema e esclarecer à população e os profissionais de saúde sobre sinais e sintomas da doença, a importância do diagnóstico precoce, do tratamento regular e a avaliação dos contatos.

 

Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a doença.

 

 

Tratamento gratuito

 

Fique atento aos sinais e sintomas, em caso de suspeita da doença procure uma Unidade de Saúde mais próxima de sua residência.  O tratamento é gratuito e está disponível em Unidades de Saúde do SUS.

 

Para download 

 

Campanha de prevenção e tratamento precoce da hanseníase 2022

 

.Cartaz 
.Flyer

 

Mais informações sobre a hanseníase você encontra no site do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE): bit.ly/janeiroroxo_saudesp