Podemos Prevenir a Raiva Descubra Como!
MV Valéria Gentil De Tommaso e PqC Dr Enio Mori
O Instituto Pasteur de São Paulo desempenha um papel fundamental no controle da raiva, uma doença que pode ser devastadora tanto para os seres humanos quanto para os animais. Esta instituição coordena o Programa de Vigilância e Controle da Raiva no Estado de São Paulo, cujos objetivos incluem a prevenção da raiva humana.
Para atingir esse objetivo, o programa adota uma abordagem abrangente. Uma das atividades essenciais preconizadas é a observação de cães agressores, que são animais que podem ter entrado em contato com o vírus da raiva. A rápida identificação e acompanhamento desses casos são cruciais para tomar medidas preventivas apropriadas.
O diagnóstico laboratorial de animais e pessoas suspeitas é uma etapa fundamental para confirmar a presença do vírus da raiva. Através de exames específicos, é possível identificar se um animal ou pessoa foi infectado, o que é vital para tomar decisões de controle e tratamento adequadas.
Além disso, ações de educação, informação e comunicação em saúde desempenham um papel fundamental na prevenção da raiva, pois aumentam a conscientização, promovem a adesão às medidas de prevenção e reduzem os riscos associados à doença tanto para os animais quanto para os seres humanos.
A raiva é uma doença quase sempre fatal após o aparecimento dos sintomas, transmitida principalmente através da mordedura ou arranhadura de animais infectados, especialmente cães, gatos, morcegos e outros mamíferos selvagens. A boa notícia é que a raiva é uma doença prevenível, por meio de algumas ações como:
1. A vacinação antirrábica de cães e gatos é uma medida preventiva fundamental para interromper a transmissão da raiva. Manter os animais de estimação vacinados, saudáveis e domiciliados é uma responsabilidade de todos os proprietários de animais de companhia, contribuindo para criar uma barreira eficaz contra a doença.
2. Em casos de mordedura ou arranhadura por um cão ou gato, é crucial agir com rapidez e precisão. Lavar bem o ferimento com água e sabão é o primeiro passo, seguido imediatamente pela busca de assistência médica. O tratamento pós-exposição ao vírus é altamente eficaz quando administrado precocemente, evitando o desenvolvimento da doença.
3. Profissionais que estão em risco de contrair a doença, como veterinários, devem procurar avaliação médica para determinar a necessidade de realização de profilaxia pré exposição. Além disso, o acompanhamento sorológico periódico é importante para garantir a eficácia da proteção.
Em resumo, a raiva é uma doença perigosa, mas evitável com as ações adequadas de prevenção e tratamento, podemos mitigar significativamente os riscos associados a ela. Através da conscientização, vacinação de animais, acesso à assistência médica adequada e outras medidas de prevenção, conseguimos reduzir significativamente o risco dessa doença na sociedade. O trabalho do Instituto Pasteur de São Paulo desempenha um papel crucial nessa missão de prevenção e controle.