21 de setembro de 2017

 

 

Aconteceu, nos dias 18 e 19, a reunião técnica "Avaliação da Implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN): indicadores de monitoramento e avaliação" em Brasília/DF. Promovida pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS). Luís Eduardo Batista, pesquisador do Instituto de Saúde, coordenou a reunião, e relatou que a ideia do projeto é identificar quais indicadores podem ser utilizados para avaliar e monitorar a PNSIPN.

 

O pesquisador, ressaltou alguns pontos sobre a PNSIPN e seu envolvimento na pesquisa. "O projeto foi finalizado em março de 2017, sendo entregue o relatório a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e, recentemente, o Ministério da Saúde - Área Técnica de Saúde da População Negra entrou em contato comigo me pedindo para ir até Brasília apresentar os resultados da pesquisa - que indicadores a pesquisa tinha encontrado que serviriam para monitorar e avaliar o processo de implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra".

 

O projeto que foi desenvolvido no Instituto de Saúde e teve a parceria da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE/USP), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) com o apoio da FAPESP.

 

A pesquisa identificou alguns indicadores sócio demográficos e populacionais segundo sexo, idade e raça/cor, indicadores de taxa de mortalidade, indicadores de enfrentamento ao racismo e indicadores de gestão da implementação para a PNSIPN. Essas quatro linhas de indicadores foram definidas, as quais serão incluídas pelo Departamento de Monitoramento e Avaliação-DEMAS e DAGEP na Sala de Apoio à Gestão Estratégica do Ministério da Saúde.

 

"A gente fez o projeto, desenvolveu e encontrou os indicadores, agora eles serão utilizados para apoiar a gestão e a sociedade civil, estarão explicitados na Sala de Apoio à Gestão. Já criaram lá [no Portal da Saúde] um link "Saúde da População Negra" e agora esses indicadores é que vão para lá", encerrou Luís Eduardo.

 

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Núcleo de Comunicação Técnico-Científica