A vice-diretora do Instituto de Saúde, Sonia Venâncio, participou de um painel durante o "Simpósio sobre os Avanços e Desafios da Política Nacional de Aleitamento", apresentando os "Estudos regionais sobre as taxas atuais de aleitamento materno: panorama da evolução das taxas ao longo dos anos". O evento foi realizado pelo Ministério da Saúde e a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), em Brasília, no último dia 2 de março.

 

O simpósio destacou a importância do tema e reconheceu o Brasil como referência mundial em aleitamento materno, considerando as iniciativas do Ministério da Saúde de incentivo ao leite materno como único alimento até os dois anos de idade. Nesta ocasião foi lançada a série sobre esta temática da revista britânica The Lancet.

 

A série científica publicada analisou dados de mais de 153 países e comparou o Brasil a nações como Reino Unido, China e Estados Unidos. O relatório concluiu que a taxa de amamentação até os seis meses no Brasil, que evoluiu nos últimos 30 anos, supera a de outros países - no Brasil é de 39%, China de 28%, nos EUA, 19% e no Reino Unido, apenas 1%. O país também se destaca no volume de doações de leite humano.

 

 

Representantes de organizações da sociedade civil e ONGs como UNICEF, Rede Nacional Primeira Infância, Pastoral da Criança e Sociedade Brasileira de Pediatria estiveram presentes. Ao final, o ministro da Saúde foi homenageado pela coordenadora da OPAS, Haydeé Padilha.

 

Participaram do painel, Tatiana Coimbra, da Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno; João Aprígio Almeida, coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano; Marina Rea, representante da IBFAN Brasil; e César Victora, da UFPEL.

 

Núcleo de Comunicação Técnico-Científica