09 de maio de 2018

 

No dia 28 de abril o pesquisador do IS, Luís Eduardo Batista, participou do Simpósio “Afrodescendentes no Brasil: conquistas, desafios do presente e perspectivas para o futuro” na Universidade de Harvard, nos EUA.

 

 

Abordando o tema Racismo e Saúde Pública em um dos painéis do evento, Luís Eduardo apresentou, junto com outros ativistas, dados e avaliações sobre o enfrentamento ao racismo no campo da Saúde Coletiva, mais especificamente sobre os desafios da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN).

 

Essa junção entre acadêmicos, movimentos sociais, agências internacionais e algumas das lideranças negras americanas proposta pela Universidade de Harvard “foi um ganho para o evento, já que havia gente de todo tipo de produção de conhecimento e o movimento social contestando em vários momentos o que estava acontecendo em relação ao tema, o que os teóricos viam sobre a realidade do negro no Brasil. Então foi um clima muito bacana nesse sentido de harmonia e diálogo entre movimento social e produção acadêmica”, diz o pesquisador.

 

Um dos desdobramentos da reunião foi a decisão de repetir este encontro, mas agora com a parceria de outras universidades americanas para começar a estabelecer esse diálogo com elas.

 

Outra conquista deste Simpósio foi a junção realizada entre Brasil e EUA. Já está certa a vinda do professor Sherman James, Professor Emérito na Escola Sanford de Políticas Públicas e Membro Principal do Centro de Pesquisa de Disparidades em Saúde BioComportamental, para o Brasil em uma reunião na prévia do Abrascão com o GT Racismo e Saúde, ou seja, “isso significa o começo de uma articulação com os intelectuais negros americanos no sentido de eles conhecerem um pouco mais sobre a produção teórica brasileira no campo do Racismo e Saúde”, ressalta Luís Eduardo.

 

 

Clique aqui para assistir na íntegra a mesa de debate.

 

Núcleo de Comunicação Técnico-Científica