Parto e Nascimento
A Secretaria de Estado da Saúde, reconhecendo a relevância da assistência Materna-Infantil, vem incentivando mudanças nas práticas de saúde que são orientadas por Portarias, Leis e Resoluções existentes desde 1999. O principal objetivo dessas mudanças é enfrentar dificuldades provenientes de um modelo de atenção caracterizado pelo uso excessivo de medicalização, práticas invasivas e pouca participação da rede de apoio da parturiente.
Desde 2010 a Coordenadoria de Serviços de Saúde, por meio de uma autoavaliação dos hospitais, buscou ampliar a discussão do tema e levantou dados que subsidiaram a realização do Seminário: "Humanizando a Assistência ao Parto".
A implementação da Política Estadual de Humanização em 2011 trouxe significativa contribuição para o estímulo a mudanças na área, especialmente com a reafirmação da importância da garantia de presença do Acompanhante de escolha da parturiente e em tempo integral. Para tanto, o Núcleo Técnico de Humanização realiza seminários, oficinas e visitas visando o acompanhamento destas mudanças.
Exemplo deste trabalho, em 2011, foi a realização de duas oficinas sobre Humanização da assistência ao parto com os objetivos de levantar dificuldades e oportunidades de melhoria da atenção ao parto, e de propiciar troca de experiências e estímulo à implantação de novas estratégias de caráter humanizador.
Em 2012 foi realizado um amplo levantamento de dados relativos à Humanização da assistência ao parto por meio de Formulário enviado a todos os hospitais com serviços de maternidades sob gestão estadual.
O trabalho de integração desses hospitais é ampliado com a inclusão das unidades sob coordenação da Coordenadoria de Gestão e Contratos de Serviços de Saúde em trabalho macrorregional realizado pelo Núcleo Técnico e Articuladores de Humanização e pela realização em 2013 de um Encontro desses hospitais para discussões e troca de experiências.
A Política Estadual de Humanização propõe como pacto mínimo para Humanização da assistência ao parto, a implementação dos seguintes dispositivos:
A implementação destes dispositivos propiciam uma revisão e qualificação das práticas assistenciais, dando visibilidade a novas possibilidades de atender a Mulher e ao Recém Nascido revendo processos, fluxos e protocolos de trabalho.