Diretrizes de Implantação
DESTAQUES DA PROPOSTA PARA AMPLIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DE TESTES RÁPIDOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
O processo de implantação de testes rápidos como um teste de triagem tem início no estado de São Paulo, como em todo o Brasil, nas maternidades através do Projeto Nascer Maternidades por volta de 2001.
A partir de 2006 os testes rápidos de HIV adquirem finalidade diagnóstica e possuem fluxogramas específicos para sua realização.
Em 2010, fornecidos pelo Ministério da Saúde, temos disponíveis testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C.
Conforme determinado no "Manual de Diagnóstico do HIV" para realizar testes rápidos é necessário que o profissional de saúde seja capacitado.
Desde 2011, no estado de São Paulo, Multiplicadores em TR são os facilitadores responsáveis e assumem as capacitações de executores de testes rápidos nas regiões.
Segundo as recomendações do Programa Estadual de IST AIDS, em 2024 o modelo de capacitação adotado inclui dois cursos EAD e mais 8 h presenciais com finalidade de complementação temática e treino de habilidades práticas na execução dos testes, registro em documentação necessária para garantir a rastreabilidade do processo, revelação dos resultados de exames e encaminhamentos necessários. Os cursos teóricos recomendados são:
- "Capacitação sobre estratégias de uso e distribuição dos testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C no Brasil" na plataforma AvaSUS,
- “Utilização dos testes rápidos no diagnóstico da infecção pelo HIV, da Sífilis e das Hepatites B e C” plataforma FIOCRUZ.
Atualmente é recomendável que todos os serviços públicos de saúde realizem Testes Rápidos.
Todos os serviços da rede especializada em IST AIDS, os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), Serviços de Assistência Especializada (SAE), Serviços que ofertam Profilaxia Pré Exposição e Profilaxia Pós Exposição ao HIV devem realizar testes rápidos de HIV sífilis, hepatites B e C.
Além destes, é recomendável que nas rotinas em que é recomendada a realização de exames de HIV, sífilis, hepatites B e C sejam utilizados os testes rápidos. São exemplos: as rotinas de atendimento de gestantes visando à prevenção da transmissão vertical do HIV e da sífilis, acidentes ocupacionais com materiais pérfuro cortantes, abortamento espontâneo, violência sexual, atendimento de pessoas diagnosticadas com tuberculose, entre outras.
Além dos serviços e situações acima citados, vale destacar a importância e pertinência de que todas as unidades de saúde da rede de Atenção Primária realizem testes rápidos. E, além destas, as demais unidades, tais como: CAPS, CAPS AD, unidades prisionais do Sistema de Administração Penitenciária, unidades móveis de saúde, e também as unidades de pronto atendimento e de urgência e emergência.
Além da realização de testes rápidos em unidades de saúde, destacamos a importância estratégica de realização de testes em situações extramuros voltadas a ampliar o acesso de populações chave e populações prioritárias.