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11/05/2025 - Período da amamentação é fundamental para atenuar hipertensão no futuro, mostra estudo da USP

Mesmo com predisposição à hipertensão, camundongos amamentados por mães normotensas tiveram redução da pressão arterial quando adultos

 


 

| Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo
 

Pesquisa em animais mostra que o ambiente pós-natal afeta a saúde cardiovascular e aponta que desequilíbrios na microbiota surgem antes mesmo da hipertensão
 

Foto: Divulgação/USP
 

Um estudo inédito realizado no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP revelou que o ambiente pós-natal — em especial o período de amamentação — exerce influência significativa sobre a microbiota intestinal e o desenvolvimento da hipertensão arterial. Os resultados, publicados na revista Pharmacological Research, demonstram que alterações na microbiota intestinal ocorrem já nas primeiras semanas de vida, antes mesmo da elevação da pressão arterial, desafiando a ideia de que esse desequilíbrio seria apenas uma consequência da doença.

A pesquisa foi conduzida durante o doutorado da biomédica Patrizia Dardi, sob orientação da professora Luciana Venturini Rossoni, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Utilizando um protocolo de amamentação cruzada, os cientistas observaram que ratos com predisposição genética à hipertensão arterial — os SHR — amamentados por mães com pressão arterial normal (normotensas) apresentaram uma redução de cerca de 5% na pressão arterial quando adultos, em comparação aos SHR que foram criados por suas mães biológicas hipertensas.

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