05/07/2025 - Batidas na cabeça nem sempre trazem maiores consequências, mas é preciso estar atento; veja por quê
Os acidentes de trânsito e quedas são as causas mais comuns de lesão entre os jovens.
Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo
O neurocirurgião Bruno Freitas alerta para casos que possam apresentar sintomas como perda da consciência, amnésia e sonolência, entre outros
Foto: Divulgação/USP
Os números relativos aos traumas cranioencefálicos são elevados. Anualmente, de cada 100 mil pessoas, entre 350 a 400 vão apresentar esse trauma e 10% vão morrer em decorrência desse tipo de lesão. Há uma alta taxa de hospitalizações, com sequelas que podem ser transitórias ou permanentes, destaca Bruno Freitas, neurocirurgião formado pela USP, responsável pela residência de emergência do Hospital das Clínicas e médico de Neurocirurgia do HC.
De acordo com Freitas, é preciso estar atento aos sintomas após uma batida da cabeça. “A pessoa pode apresentar perda da consciência, amnésia, confusão mental, irritabilidade, sonolência e pouca responsividade, além de dor de cabeça e vômitos que não melhoram ou alguma fraqueza de algum lado do corpo.”
Existem idades em que é preciso estar mais atento após uma batida. Crianças abaixo de 1 ano e, principalmente, idosos acima de 65 anos têm um risco tanto de terem o trauma cranioencefálico quanto se apresentar de forma mais grave. Às vezes, um trauma de menor energia como queda da própria altura em idosos, ou eventualmente, queda do berço, da cama ou do colo já podem causar sintomas. As batidas de cabeça ou trauma cranioencefálico, como os médicos costumam identificar, são bastante comuns, mas dependendo de como aconteceu é preciso estar alerta, explica o neurocirurgião.
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