Coordenadoria de Controle de Doenças

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Militares em retorno da Missão de Paz no Haiti passam por triagem parasitológica para malária

Uma verdadeira operação de guerra está em andamento no Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC). Tudo para garantir que os 1002 militares em missão no Haiti, no momento retornando para São Paulo, estejam livres da malária, doença endêmica naquele país. Cerca de vinte profissionais do Ambulatório dos Viajantes, Centro de Imunizações e do Laboratório de Malária da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) participam da estratégia de realizar exames de sangue de triagem para malária dos militares, logo que chegarem a solo paulista. Enquanto os resultados são processados, todos permanecerão no quartel.
Na madrugada do dia 29 de maio chegou a São Paulo o primeiro voo trazendo 185 militares. Eles foram conduzidos ao quartel, onde foi colhido o material que já está em análise no HC. Nosso objetivo é processar essas amostras o mais rápido possível, no máximo em 60 horas, para que todos os que estiverem saudáveis possam prosseguir a viagem aos seus municípios, informa Silvia Di Santi, responsável pelo Laboratório de Malária da Sucen.
Essa ação de vigilância ativa tem o objetivo de garantir tanto a saúde dos militares que retornam daquele país, quanto da população residente aqui. A malária é um grave problema de saúde pública no Haiti, mas no estado de São Paulo os casos são raros e a grande maioria em pessoas que residem em região da Mata Atlântica.

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