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Incidência de epilepsia em pacientes com esclerose múltipla é maior do que em pacientes com outras doenças neurológicas autoimunes

Março Roxo é dedicado à conscientização sobre a epilepsia

 

A campanha Março Roxo tem o objetivo de conscientizar a população sobre a epilepsia, além de combater o preconceito contra as pessoas que possuem a doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia atinge cera de 50 milhões de pessoas no mundo. Apenas no estado de São Paulo, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) identificou um aumento de 10,4% no número de internações para casos de epilepsia pelo Sistema Único de Saúde. Em 2022, foram realizadas 12,7 mil internações relacionadas à doença, já em 2021 o registro foi de 11,5 mil.


A epilepsia é uma alteração temporária do funcionamento do cérebro durante alguns segundos ou até minutos. O que ocorre é que uma parte do cérebro emite sinais incorretos, ficando restrito a este local ou se espalhando por mais áreas cerebrais. Em pacientes com esclerose múltipla, as crises são mais frequentes devido à forma como esta doença danifica partes do cérebro, causando interrupções na transmissão de sinais.


A esclerose múltipla é uma doença autoimune do Sistema Nervoso Central com causa ainda desconhecida e que afeta, em maioria, jovens adultos. Seus principais sintomas são inicialmente: fadiga; problemas de visão, como vista embaçada e formigamentos; e em estágio mais avançado, surgem problemas motores, como a limitação e até a paralisia de movimentos básicos.


“É possível evitar a exposição do paciente com o diagnóstico de epilepsia por meio de orientações médica e educativas, como uma boa qualidade do sono; controle do estresse e do uso de bebidas alcoólicas; e estímulo de hábitos saudáveis de vida”, explica o neurologista do Conjunto Hospitalar de Sorocaba, Doutor Mario Alberto.


A epilepsia pode ser considerada uma doença crônica, pois podem ocorrer crises repetidas, porém reversíveis, após longo período de tratamento. A doença é classificada como primária, decorrente de uma lesão neuronal direta sem uma causa específica, e que ocorre principalmente em crianças e adultos jovens; e secundária, decorrente de lesões cerebrais adquiridas durante a vida, e que pode acometer todas as idades, em casos como tumores cerebrais, acidente vascular cerebral e outras condições que provocam lesões irritativas cerebrais e comprometem os neurônios.

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