Secretaria de Estado da Saúde

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Governo de SP distribui 300 mil comprimidos de “cloroquina” no Estado

Ministério permite prescrição médica para pacientes internados com COVID-19; substância ainda está em fase de pesquisa e automedicação é contraindicada

 

A Secretaria de Estado da Saúde iniciou a distribuição de 300 mil compridos de medicamentos de base cloroquina para a rede hospitalar de SP, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde para tratamento de pacientes internados devido ao novo coronavírus.

 

A Hidroxicloroquina 400mg foi adquirida pelo Governo do Estado e 90,9 mil já distribuídos na rede. Do Governo Federal foram recebidos um total de 210 mil comprimidos de Cloroquina 150mg, já redistribuídos.

 

Os medicamentos poderão ser prescritos por médicos para casos graves da COVID-19, como terapia complementar para pacientes internados.

 

As remessas estão abastecendo hospitais estaduais da administração direta, os geridos por Organizações Sociais de Saúde (OSS) e autarquias. Além disso, foram enviadas remessas aos Núcleos de Assistência Farmacêutica dos DRS (Departamentos Regionais de Saúde) para atendimento de solicitações de hospitais municipais, privados e Santas Casas, com leitos de UTI para atendimentos a casos da COVID-19.

 

A medida foi baseada em estimativas dos hospitais da rede estadual e em parceria com o COSEMS, seguindo as diretrizes federais.

 

Os pacientes para os quais forem prescritas cloroquina/ hidroxicloroquina precisam ser monitorados quanto às reações adversas, que podem incluir distúrbios cardiovasculares, entre outros.

 

“Os comprimidos de medicamentos de base cloroquina já estão em distribuição na rede e poderão ser recomendados pelos médicos, com base nas indicações do Ministério. Fundamental lembrarmos que a automedicação é contraindicada por provocar riscos aos pacientes”, diz o Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.

 

Até o momento, não há tratamento específico eficaz, com comprovação científica. Os estudos clínicos nacionais e internacionais em andamento, avaliando a eficácia e segurança de cloroquina/hidroxicloroquina para infecção pelo novo coronavírus, entre outros medicamentos em fase de pesquisa.

 

Nesse sentido, a Secretaria da Saúde também reforça orientações para que os profissionais da saúde dos hospitais notifiquem a ocorrência de qualquer Suspeita de Reação Adversa a Medicamento após o início da terapia e/ou Suspeita de Desvio da Qualidade de Medicamento. Caso seja verificada qualquer uma dessas suspeitas, o serviço de saúde deverá fazer notificação no no site do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) estadual.

 

Diretriz do Ministério da Saúde

 

O Ministério da Saúde publicou, em 1º de abril, nota informativa orientando sobre a possibilidade de uso do medicamento, em casos confirmados e a critério médico, como terapia adjuvante no tratamento de formas graves, em pacientes hospitalizados, sem prejuízo a outras medidas de suporte.

 

Segundo o governo federal, a definição levou em conta iniciativas de pesquisa com o uso da substância cloroquinae a disponibilidade deste medicamento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), já previsto para tratamento de outras doenças.

 

A cloroquina e a hidroxicloroquina são fármacos clinicamente indicados para o tratamento das doenças artrite reumatoide, lúpus, condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar e malária.

 

Conforme monitoramento os estudos de eficácia e segurança da cloroquina/hidroxicloroquina em pacientes com COVID-19 o Ministério da Saúde poderá, em qualquer momento, modificar sua recomendação quanto ao uso destes fármacos, baseado na melhor evidência disponível.

 

Material atualizado em 6 de abril de 2020

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