A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou este ano o relatório "Tendências da Mortalidade Materna: 1990 a 2010", em parceria com o Fundo das Nações Unidas (UNICEF), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Banco Mundial (BIRD). A publicação tem como objetivo comparar os dados sobre óbito materno em diversos países, visando verificar o cumprimento da meta de redução de mortalidade materna em 75% até 2015, determinado pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG, da sigla em inglês), parte do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

De acordo com o relatório, no qual estão inclusos dados sobre 180 países, o Brasil reduziu o índice de mortalidade materna em 51% entre 1990 e 2010. As cinco nações mais bem colocadas na análise são: Estônia, com redução de 95% de mortalidade, Maldivas, com 93%, Belarus, 88%, Romênia, 84%, e Butão, com 82%. Na América Latina, o país melhor colocado foi o Peru, que conseguiu reduzir o índice de mortalidade materna em 66%.

A OMS define mortalidade materna como "a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais".

A região africana registrou o pior índice de mortalidade materna em 2010. Segundo o relatório, o índice de mortalidade no continente é de 480 por 100 mil habitantes. Na Europa, esse índice é de 20 mortes maternas por 100 mil habitantes.

O relatório "Tendências da Mortalidade Materna: 1990 a 2010" pode ser conferido na íntegra aqui.

 

 

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