Alta Responsável - Hospital Especializado em Oncologia de Jaú
ALTA RESPONSÁVEL
Hospital Especializado em Oncologia de Jaú
DRS VI - Bauru
Objetivo da experiência
Promover o atendimento do paciente em sua totalidade, visando o retorno tranquilo para sua residência e qualidade de vida no pós-alta, diminuindo consequentemente o retorno antecipado e desnecessário ao HAC.
Público alvo
Pacientes e Familiares
Equipe envolvida
- Corpo Clínico
- Enfermagem
- Serviço Social
Recursos utilizados
- Equipe profissional
- Orientação por escrito
- Contato telefônico
- Encaminhamentos
Interface com outras áreas e/ou serviços
- Secretarias da Saúde Municipais
- UBS e Programa Saúde da Família
- Secretarias de Assistência Social
- Voluntários
Breve histórico da experiência
A equipe multidisciplinar do HAC sempre esteve preocupado com a recuperação dos pacientes no pós alta hospitalar, principalmente quando realizado cirurgias oncológicas e de grande porte. Visando aprimorar o trabalho já existente em algumas enfermarias, a equipe de humanização decidiu criar um protocolo e implantar em todas as enfermarias.
Desenvolvimento da ação
- O médico no momento do agendamento da cirurgia já informa a data da provável alta para o paciente cirúrgico;
- A enfermagem e o serviço social possuem acesso a possível data de alta e identificam necessidades do paciente no pós-alta;
- Nas enfermarias cirúrgicas a assistente social realiza visita diariamente com a equipe multidisciplinar ou com a enfermagem;
- Nas enfermarias clínicas as visitas nos leitos são realizadas pela equipe multidisciplinar;
- Durante as visitas nos leitos os profissionais levantam as necessidades no pós-alta para providências: curativos, sondas, ostomias, medicações, oxigênio domiciliar, alimentação e suplementos alimentares, tratamentos e procedimentos de retaguarda, atestados, órteses e produtos de uso domiciliar: cadeira de rodas, cadeira de banho, cama hospitalar, entre outros;
- O Serviço Social realiza contatos com familiares, Secretarias de Saúde; Postos de Saúde; Ligas de Voluntários; Direções Regionais de Saúde, Secretarias de Assistência Social, entre outros órgãos afim de viabilizar as necessidades encontradas em cada caso;
- A enfermagem solicita a presença do cuidador quando este não está como acompanhante para orientações dos cuidados em domicílio nos casos de curativos, ostomias, drenos, sondas, traqueostomias, medicações e outros cuidados necessários conforme cada caso e entrega as mesmas orientações por escrito;
- O Serviço Social comunica ao paciente e cuidador sobre as providências tomadas com relação a suas necessidades no pós alta e verifica como o paciente retornará para o seu município e a necessidade de transporte;
- Também realiza contato na residência do paciente para comunicar a alta e providencia junto ao município o transporte necessário para o retorno do paciente ao seu domicílio.
Resultados alcançados
- Pacientes e Familiares mais confiantes e tranquilos;
- Familiares orientados para cuidados do paciente na residência;
- Garantia de seus direitos enquanto paciente;
- Maior qualidade de vida no pós alta.
Há fragilidades, vulnerabilidades ou problemas específicos da experiência?
- Não entendimento por alguns membros da equipe da importância do projeto;
- Falta de comprometimento dos municípios para com os pacientes.
Qual é o diferencial da experiência? Por que é uma experiência inovadora?
- Sim, é uma experiência inovadora, pois a maioria dos hospitais não se preocupa com a desospitalização do paciente, ficando sem orientações e amparos nas suas necessidades.
- Acreditamos que o trabalho em rede trará benefícios aos pacientes e consequentemente seu restabelecimento com maior eficácia.
A experiência tem ou pode ter algum desdobramento?
Sim, pois entendemos que ainda há necessidades de muitas melhorias e que podemos ampliar esse atendimento.
Contato
comissaohumanizacao@amaralcarvalho.org.br