CES-SP participa de audiência pública do MPF
O evento tratou do financiamento e da qualidade no atendimento pelo SUS
O Conselho Estadual de Saúde de São Paulo (CES-SP) participou, no dia 5 de setembro, de audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público de Contas de São Paulo, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. O objetivo do evento foi reunir informações e sugestões para subsidiar o inquérito civil público instaurado pelo Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Pedro Antonio de Oliveira Machado, sobre o financiamento da saúde para a melhoria dos serviços prestados no SUS.
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Entre os pontos discutidos estiveram a redução proporcional de recursos da União no orçamento da saúde entre 2000 e 2011, a falta de correção adequada da Tabela Unificada do SUS e a renovação sistemática da chamada Desvinculação de Receitas da União, mecanismo que permite, entre outras mudanças, o remanejamento de verbas da saúde para gastos de natureza fiscal.
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Na avaliação da procuradora do Ministério Público de Contas de São Paulo Élida Graziane Pinto, as discussões foram muito proveitosas. "O que vimos nesta audiência pública mostra a complexidade do problema da saúde e reforça a relevância do inquérito civil público instaurado para acompanhar a questão. Se esse tema não tivesse a importância que achamos que tem, o auditório não teria ficado lotado", ressaltou.
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Além de representantes da sociedade civil, compareceram dezenas de prefeitos do interior do Estado de São Paulo. Entre os convidados que se manifestaram no evento estiveram a coordenadora de Planejamento de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, Silvany Leme Cruvinel Portas, representando o Secretário de Estado da Saúde, David Everson Uip; a Conselheira Estadual de Saúde Ana Rosa Garcia da Costa, a Presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza; o Secretário Executivo Substituto do Ministério da Saúde, Bruno Moretti; o Subsecretário de Planejamento e Orçamentos, Arionaldo Bomfim Rosendo; a Professora Titular da USP Sueli Gandolfi Dallari; e representantes de entidades como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa), o Instituto Brasileiro de Direito Sanitário (IBDS), o Conselho Nacional de Saúde, a Confederação Nacional dos Municípios e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, entre outros.
Com informações do Ministério Público Federal