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Diagnóstico precoce de câncer de bexiga favorece tratamento em hospital estadual

Levantamento do Icesp aponta que 70% dos casos atendidos na unidade foram identificados em fase inicial, permitindo a utilização de procedimentos menos invasivos

Levantamento do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, aponta que 70% dos casos de tumores de bexiga atendidos na unidade são diagnosticados em fase inicial. A doença atinge três vezes mais os homens, a partir dos 65 anos, e está relacionada com o tabagismo.

A bexiga é responsável por armazenar a urina produzida pelos rins até que seja eliminada pela contração da musculatura. Os tumores que atingem o órgão evoluem rapidamente, em cerca de três meses. O diagnóstico precoce - realizado por meio de exames de urina e ultrassom - aumenta as chances de cura, permitindo que o tratamento cirúrgico seja menos invasivo.

“Quando descoberto tardiamente, a taxa de cura do tratamento cai entre 30% e 40%. O tumor pode se espalhar pelo corpo e o paciente precisa ser submetido à cirurgia para retirada da bexiga, o que diminui sua qualidade de vida”, alerta o urologista Cláudio Murta, do Icesp.

O câncer de bexiga costuma apresentar sintomas. O principal alerta é a presença de sangue na urina e desconfortos como ardência ao urinar e sensação de não esvaziamento. “São sinais que podem confundir o quadro com uma infecção do trato urinário. Portanto não devem ser ignorados pelos pacientes, uma vez que os tumores são agressivos e podem evoluir em um curto prazo. É fundamental procurar ajuda médica imediatamente”, destaca o especialista.

A prevenção de tumores deve começar na mesa. Uma dieta equilibrada ajuda as defesas naturais do corpo a destruírem os agentes cancerígenos antes que eles causem danos graves às células. 

Cigarro, o principal vilão
Pesquisa anterior realizada no Icesp mostrou que 70% dos homens e 40% das mulheres com tumores de bexiga apresentavam histórico de tabagismo. A fumaça do cigarro contém muitas substâncias químicas que são absorvidas e eliminadas pelo organismo através da urina, elevando o risco de desenvolvimento de tumores no sistema genito-urinário.

Publicado por Assessoria de Imprensa em

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