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Butantan testa método que detecta comportamento de mosquitos transmissores de doenças

Idéia é aprimorar vigilância epidemiológica e controle de vetores, prevenindo moléstias por regiões

O Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, na capital paulista, testa uma nova ferramenta que pode ajudar a combater e a entender o comportamento dos mosquitos transmissores de doenças, como o Aedes aegypti, vetor da dengue.

A idéia dos Pesquisadores do Laboratório de Parasitologia do Butantan é criar um modelo de baixo custo para a execução da correta diagnose a partir da amostragem da asa dos insetos e, com isso, repassar o conhecimento às vigilâncias epidemiológicas do Estado e do país, capacitando seus profissionais e ampliando ainda mais a prevenção das doenças.

O método se utiliza da morfologia da asa de cada inseto, apresentando a diferença entre eles e verificando se realmente são daquela região, além de determinar quais espécies são vetoras. Isto representa um grande passo para a melhoria da vigilância, aumentando a capacidade de prevenção de diversas doenças, como a dengue e malária, por exemplo.

Os primeiros resultados mostraram que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é um inseto regionalizado, mas que pode aumentar sua área de circulação se estiver em busca de alimento e água parada para sua proliferação.

Devido a esse comportamento, é possível saber que medidas de prevenção e ações de vigilância e controle de vetores devem ser adotadas.

"A implementação dessa ferramenta será importante para o diagnóstico correto em cada região, facilitando o controle das doenças e sua adequada ação de vigilância", relata Lincoln Suesdek, Pesquisador Científico do Laboratório de Parasitologia do Instituto Butantan.
O próximo passo da pesquisa vai estudar e criar um modelo de prevenção unificado entre os insetos.
Publicado por Assessoria de Imprensa em

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