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Hepatite ¿ataca¿ também no carnaval

Especialista do Hospital de Transplantes do Estado alerta sobre importância da prevenção, como sexo seguro

Especialista do Hospital de Transplantes do Estado alerta sobre importância da prevenção, como sexo seguro

O Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo “Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, faz um alerta sobre a necessidade de prevenção às hepatites, durante o Carnaval e durante todo o ano.

Os vírus A, B, ou C atacam o organismo de forma silenciosa e podem causar danos irreversíveis ao fígado durante anos, sem que a pessoa perceba. Para evitar o contato com a doença, é importante seguir algumas recomendações médicas começando pela vacinação de combate a hepatite B, disponível, gratuitamente, na rede pública de saúde para pessoas entre zero e 19 anos. 

Segundo o médico hepatologista Carlos Baía, coordenador dos transplantes de fígado do Hospital de Transplantes, o uso de preservativo é fundamental para evitar a contaminação com o vírus do tipo B, que em 70% dos casos é transmitido em relações sexuais e chega a contagiar até 100 vezes mais do que o vírus da Aids.  

“Sexo seguro deve ser feito com camisinha, seja durante o carnaval, ou ao longo do ano. O contágio com a hepatite B pode ocorrer em uma única relação sem proteção”, enfatiza Baía.  

Também é importante ficar atento na hora das refeições. Alimentos e até mesmo água comercializados nas ruas ou em ambientes precários, sem que haja condições básicas de higiene, podem estar contaminados e servir de vetores para a hepatite A. O ideal é evitar, inclusive, dividir copos, latinhas de cerveja e talheres, pois este tipo de vírus é transmitido, também, pelo contato pessoal.

“A troca de saliva pode transportar o vírus. Portanto, não compartilhar bebidas com desconhecidos, por exemplo, é uma forma simples de prevenção”, explica o especialista.

A hepatite C é a maior responsável pela cirrose hepática em todo Brasil e desencadeia cerca de 40% dos transplantes de fígado realizados no Estado. Transmitido pelo sangue contaminado, o vírus do tipo C sobrevive por várias horas ou até por alguns dias fora do corpo. “A maior preocupação em períodos de festa é com os usuários de drogas injetáveis, que costumam dividir seringas e, sem saber, acabam se contaminando”, destaca Carlos Baía.  

A preparação para o carnaval também exige cuidados contra a hepatite C.  Para as mulheres a dica é levar o seu próprio kit com alicate e outros instrumentos às manicures. Já os homens devem ficar atentos à higiene com tesouras e outros utensílios na ida ao barbeiro. E se a folia incluir, também, uma nova tatuagem no corpo, só vale se as agulhas do estúdio forem esterilizadas.

Publicado por Assessoria de Imprensa em

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