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Ataques de animais peçonhentos dobram em 10 anos no Estado

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de acidentes com animais peçonhentos dobrou na última década no Estado. E que os escorpiões são os principais “vilões” desses ataques. Em 2010 foram registrados 14.601 acidentes envolvendo cobras, aranhas, escorpiões e taturanas. O número é 112,4% superior ao de dez anos antes. Em ano 2000, foram 6.873 acidentes com animais peçonhentos.

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de acidentes com animais peçonhentos dobrou na última década no Estado. E que os escorpiões são os principais “vilões” desses ataques.
Em 2010 foram registrados 14.601 acidentes envolvendo cobras, aranhas, escorpiões e taturanas. O número é 112,4% superior ao de dez anos antes. Em ano 2000, foram 6.873 acidentes com animais peçonhentos.

O levantamento também identificou que quase metade de todos os acidentes, ou 46,5 % dos casos registrados no ano passado, foram causados por ataques de escorpiões: 6.783 notificações. Outros 3.007 casos registrados foram referentes a ocorrências com aranhas, além de 1.752 registros de acidentes com serpentes e outras 1.644 notificações envolvendo abelhas.

O hospital estadual Vital Brazil, ligado ao Instituto Butantan, e que realiza atendimentos exclusivamente para acidentes envolvendo animais peçonhentos, é responsável pelo registro de 2.319 ocorrências em 2010. A unidade é a única no mundo que atende exclusivamente acidentados de animais peçonhentos.

Para quem viaja a lazer para áreas de mata, os cuidados com animais peçonhentos devem ser redobrados.
“Ao caminhar é importante estar com um calçado adequado, como botas, e evitar os períodos de amanhecer e entardecer do dia, quando as cobras procuram alimentos. Normalmente, esses animais procuram lugares secos para se protegerem”, afirma Carlos Medeiros, diretor médico do hospital Vital Brazil.

Principais cuidados

Diferente do que se costuma ouvir, em caso de ferimento, de forma alguma se deve amarrar o local atingido, já que essa ação pode produzir necrose e não evita absorção do veneno.

Em caso de acidentes com cobras, a primeira medida é lavar o local afetado com bastante água e sabão e procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo. As ações que costumamos ver em filmes, como amarrar, cortar ou mesmo chupar a ferida com a intenção de sugar o veneno deve ser evitada: isso pode piorar a situação da vítima.

Para ferroada de escorpião, a primeira medida a ser adotada é colocar compressas de água morna sobre a ferida para aliviar a dor. Em seguida, recomenda-se procurar a assistência médica mais próxima. Já em caso de picadas de aranhas e queimaduras de taturanas é importante não mexer no ferimento.

A lista de locais para diagnóstico e tratamento pode ser encontrada no site do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE)  no link acidentes por animais peçonhentos. Além disso, o Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, disponibiliza para a população um telefone de orientação em como proceder em casos de emergência e acidentes com esses animais e indica o local mais próximo para atendimento. O serviço funciona 24 horas por dia pelo telefone: (11) 3726-7962. Dicas de prevenção também podem ser encontradas no site http://www.butantan.gov.br.

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