10% dão entrada no HC com distúrbio que causa sono incontrolável
Noite mal dormida, dia cansativo e, no fim da tarde, uma palestra
arrastada na empresa. Com essa rotina, muitos cidadãos não resistem ao
sono e acabam cochilando em ambientes públicos. O ato é até comum,
porém, especialistas do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligados à
Secretaria de Estado da Saúde, alertam que quando o sono é constante e
incontrolável a pessoa deve ficar atenta, pois pode ser o sinal de uma
doença pouco conhecida, mas que atinge um em cada 40 mil indivíduos no
mundo: a narcolepsia.
No Ambulatório do Grupo de Pesquisa Avançada em Medicina do Sono, do Departamento de Neurologia do HC, onde são atendidos cerca de 2 mil pacientes de todo Brasil e que encontram problemas relacionados ao ato de dormir, 10% sofrem de narcolepsia.
De acordo com o neurologista Rubens Reimão, a doença ocorre por um distúrbio neurológico, causado pelo déficit de um neurotransmissor presente no hipotálamo, responsável por manter a pessoa acordada. "A narcolepsia afeta o estágio mais profundo do sono (REM). O narcoléptico não cochila, ele entra repentinamente num sono pesado e, ao tentar driblar a sonolência, pode apresentar cataplexia (perda momentânea da força de alguma parte do corpo)", explica.
Os primeiros indícios da doença aparecem por volta dos 20 anos, já que na infância os neurotrasmissores ainda são produzidos. "Nos primeiros anos, os sintomas são mais fortes e tendem a diminuir após algum tempo", diz Reimão.
O tratamento é feito com remédios estimulantes e de forma controlada. "A função do medicamento é equilibrar o déficit da produção do neurotransmissor, por isso deve ser ministrada de acordo com a necessidade de cada paciente", informa o neurologista.
No Ambulatório do Grupo de Pesquisa Avançada em Medicina do Sono, do Departamento de Neurologia do HC, onde são atendidos cerca de 2 mil pacientes de todo Brasil e que encontram problemas relacionados ao ato de dormir, 10% sofrem de narcolepsia.
De acordo com o neurologista Rubens Reimão, a doença ocorre por um distúrbio neurológico, causado pelo déficit de um neurotransmissor presente no hipotálamo, responsável por manter a pessoa acordada. "A narcolepsia afeta o estágio mais profundo do sono (REM). O narcoléptico não cochila, ele entra repentinamente num sono pesado e, ao tentar driblar a sonolência, pode apresentar cataplexia (perda momentânea da força de alguma parte do corpo)", explica.
Os primeiros indícios da doença aparecem por volta dos 20 anos, já que na infância os neurotrasmissores ainda são produzidos. "Nos primeiros anos, os sintomas são mais fortes e tendem a diminuir após algum tempo", diz Reimão.
O tratamento é feito com remédios estimulantes e de forma controlada. "A função do medicamento é equilibrar o déficit da produção do neurotransmissor, por isso deve ser ministrada de acordo com a necessidade de cada paciente", informa o neurologista.