Comunicado Gripe A (H1N1)
A Secretaria de Estado da Saúde decidiu recomendar que as
pessoas evitem viajar para a Argentina e o Chile em razão do risco de
contágio pelo vírus da gripe A H1N1, popularmente conhecida como gripe
suína. A recomendação também é válida para os demais países da América
do Sul que registram transmissão da doença. A pasta enviou comunicado
sobre a medida nesta terça-feira, 23 de junho, ao Ministério da Saúde.
Há
restrição especial para mulheres grávidas, pessoas imunodeprimidas
(como pacientes com câncer e em tratamento de Aids, por exemplo),
crianças menores de dois anos e idosos com 60 anos ou mais. Essas
pessoas deverão evitar ao máximo se deslocar para outros países da
América do Sul onde há transmissão da doença, pois o risco de terem
complicações em decorrência da infecção pelo vírus da nova gripe é maior
nestes grupos populacionais.
Balanço da Secretaria de Estado da
Saúde aponta que 40% dos 116 casos de gripe A H1N1 registrados no
Estado de São Paulo até o dia 22 junho foram de pacientes que se
infectaram durante viagem para a Argentina. Outros 15,5% dos pacientes
adquiriram a doença nos Estados Unidos. O Chile responde por 5,1% dos
casos da gripe entre os paulistas, e o Canadá, por 2,5%. Os demais
países apontados como locais prováveis de infecção foram França,
Inglaterra, México e Uruguai.
Segundo o estudo da Secretaria, a
idade média dos pacientes contaminados é de 27 anos, e a faixa etária
predominante é entre 21 e 30 anos, representando 31% dos casos, seguida
pela faixa de 31 a 40 anos, que respondeu por 15,5% do total. Do total
de casos confirmados, 54,3% são do sexo masculino.
Atualmente,
São Paulo registra 149 casos confirmados de influenza A e há outros 69
pacientes sob suspeita de terem contraído o vírus.
O sintoma
mais comum apresentado pelos pacientes foi febre, presente em cerca de
90% das ocorrências, seguido de tosse, manifestada em mais de 80% dos
casos. Outros sintomas apontados foram mialgia (dor muscular), coriza,
odinofagia (dor ao engolir), artralgia (dor nas articulações), dor de
cabeça e falta de ar.
Todos os pacientes com o vírus da nova
gripe evoluíram para a cura. Até o momento não há registro de óbitos
relacionados à doença.