SP vai imunizar 14 milhões de paulistas contra rubéola
A Secretaria de Estado da Saúde prepara a maior campanha
de vacinação contra rubéola da história de São Paulo. A imunização em
massa ocorrerá no mês de agosto, para 14,2 milhões de paulistas entre 20
e 39 anos de idade. A medida faz parte de um pacto assinado pelos
países da Organização Pan-Americana da Saúde, que tem por objetivo
eliminar a rubéola do continente americano até 2010.
Está
programada intensa divulgação da campanha nos principais veículos de
comunicação, além de distribuição de panfletos e banners para as
unidades de saúde em todo o Estado. A vacinação terá como foco principal
os homens, que atualmente respondem por cerca de 60% dos casos da
doença em São Paulo.
Todas os paulistas entre 20 e 39 anos
deverão receber uma dose contra a rubéola na campanha de agosto, mesmo
que já tenham tomado a vacina anteriormente. A imunização será gratuita.
A vacinação contra rubéola faz parte do calendário do Sistema
Único de Saúde (SUS), e é indicada, atualmente, para crianças com um ano
de idade e reforço entre 4 e 6 anos. Nascidos a partir de 1960 que não
receberam a vacina ou não tiverem comprovação na carteira de vacinação
também podem procurar um posto de saúde em qualquer data do ano.
"Queremos
mobilizar a população sobre a importância de participar da campanha, o
que contribuirá para uma drástica redução dos casos de rubéola em todo o
Estado", afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.
A
rubéola é transmitida por contato direto com indivíduos infectados por
meio das gotículas de secreções da nasofaringe. As pessoas infectadas
podem transmitir a doença cerca de 5 dias antes ou até 5 a 7 dias após o
aparecimento do exantema (manchas vermelhas na pele). Os principais
sintomas são febre baixa, manchas no corpo, dores articulares,
conjuntivite, coriza e tosse.
Normalmente a rubéola é uma doença
benigna, mas quando ocorre durante a gestação, pode causar a Síndrome da
Rubéola Congênita, podendo comprometer o desenvolvimento do feto e
causar abortamento espontâneo, morte fetal e malformações congênitas.