Informe Epidemiológico da Dengue
ESTADO DE SÃO PAULO, 2009

A dengue é uma doença de notificação compulsória e na suspeita clínica o profissional responsável pela notificação deve preencher a Ficha de Investigação Epidemiológica (FIE) que será posteriormente digitada no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Após o encerramento da investigação os dados são classificados como confirmado ou descartado, e são enviados eletronicamente pelo sistema SinanNet às instâncias superiores.

Os dados aqui apresentados foram desenvolvidos pela Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiologia “Alexandre Vranjac a partir do banco de informação originário do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e tem como principal objetivo demonstrar a situação epidemiológica atual da dengue no Estado de São Paulo.

O fluxo desta informação ocorre da seguinte maneira:

Município de atendimento ou residência à Grupos de Vigilância Epidemiológica Regional (GVE) à Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde à Ministério da Saúde.

As informações contidas nas FIE podem sofrer alterações ao longo do ano a partir da revisão periódica dos dados por qualquer uma das instâncias envolvidas nesse processo. Entre elas as mais freqüentes são: mudança na classificação final, revisão de banco de dados, retirada de duplicidades, alteração do local provável de infecção.

Por ser uma doença de notificação compulsória, todo caso suspeito deve ser notificado no sistema e as ações de controle desencadeadas a partir da mesma. 

 

 

Caso suspeito de dengue clássico: paciente que tenha doença febril aguda, com duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia, dor retroorbital, mialgia, artralgia, prostração, exantema. Além desses sintomas, deve ter estado nos últimos quinze dias em área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti.

 

 


 

Caso confirmado de dengue clássico: é o caso confirmado laboratorialmente. No curso de uma epidemia, a confirmação pode ser feita através de critério clínico-epidemiológico, exceto nos primeiros casos da área, que deverão ter confirmação laboratorial.

 

 

 

Caso descartado:

• Caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo, desde que se comprove que as amostras foram coletadas e transportadas adequadamente;

• Caso suspeito de dengue com diagnóstico laboratorial de outra entidade clínica;

• Caso suspeito, sem exame laboratorial, cujas investigações clínica e epidemiológica

são compatíveis com outras patologias.

 

 Divisão de Zoonoses CVE/CCD/SES-SP
 6 de abril de 2009.