Coordenadoria de Controle de Doenças

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03/01/2022 – Fluxo operacional de atendimento às vítimas de escorpionismo

Uma imagem contendo animal, grande, onda, andando deDescrição gerada automaticamente

 

 

Com a chegada do verão e as fortes chuvas da estação, aumentam os casos de ataques de escorpiões. No entanto, vale lembrar que as picadas de escorpião ocorrem em grande quantidade o ano todo.

 

A picada desse aracnídeo provoca forte dor no local, que pode, por vezes, apresentar sudorese, inchaço e vermelhidão no local. Os sinais comumente apresentados são náuseas, vômitos, sudorese e salivação profusa, agitação alternando com sonolência, taquicardia e bradipneia e até acometimento cardiorrespiratório, levando à edema agudo de pulmão e choque, o que pode resultar em morte.

 

Em mais de 91% dos casos restringem-se à dor e evoluem de forma benigna. Cerca de 3% a 5% das vítimas picadas por escorpião podem desenvolver quadro grave, no entanto, nas crianças esse risco é maior, sendo esta a faixa etária que evolui a óbito. 

 

Crianças picadas devem ser levadas imediatamente ao ponto estratégico, local onde há soro antiescorpiônico disponível nos municípios do Estado de SP. O paciente ficará algumas horas em observação e, se for necessário, será administrado o soro antiescorpiônico.

 

Confira no link a seguir onde estão os pontos estratégicos com o soro antiescorpiônico: bit.ly/soro_antiescorpionico_sp

 

As outras faixas etárias picadas devem procurar um atendimento médico, preferencialmente um pronto atendimento, pronto socorro ou hospital para receber o devido atendimento e se necessário ser encaminhado ao ponto estratégico.

 

Com o intuito de abordar o atual fluxo operacional de atendimento às vítimas de escorpionismo no estado de São Paulo, a Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE)  divulgou no canal da CCD no YouTube três webconferências, realizadas entre os dias 1 e 6 de dezembro, abordando também os principais aspectos relacionados ao diagnóstico (identificação do acidente e classificação clínica) e tratamento. 

 

Voltado aos profissionais da saúde do estado de SP, o treinamento virtual foi conduzido por Luciano Eloy, assessor técnico do CVE, e pelos médicos, Palmira Cupo, do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto; e Carlos Roberto de Medeiros da Covisa, Prefeitura de SP e do Instituto Butantan/SP.

 

Todo treinamento virtual sobre escorpionismo no Estado de SP está na playlist Zoonoses & Arboviroses do canal da CCD no YouTube: 

 

bit.ly/Escorpionismo_no_Estado_de_SP_1

bit.ly/Escorpionismo_no_Estado_de_SP_2

bit.ly/Escorpionismo_no_Estado_de_SP_3

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