O Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo (PEDST/AIDS-SP) vem apoiando a ampliação e manutenção das ações de prevenção da transmissão vertical do HIV e Sífilis na rede de serviços (atenção primária, unidades de referência, maternidades) gerenciada diretamente pelo estado e municípios. Atualmente, todos os insumos utilizados para a prevenção da transmissão vertical do HIV e Sífilis são financiados pelo Governo.
Em 2009, o PEDST/AIDS-SP lança o ¿PLANO DE ELIMINAÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E DA SÍFILIS¿, em consonância com as propostas do Ministério da Saúde, com metas escalonadas e regionalizadas de redução da transmissão vertical nas diferentes regiões do estado.
Atualmente, constituem importantes desafios para o alcance dessas metas: o aumento na cobertura de testagem para HIV e Sífilis no pré-natal; o tratamento oportuno e correto da sífilis na gestante e seu parceiro sexual no pré-natal e a ampliação do número de maternidades que efetivamente realizem todas as medidas de profilaxia da transmissão vertical do HIV e Sífilis durante atendimento ao parto e ao puerpério. Nos municípios onde houve sensibilização e empenho para se reduzir essa via de transmissão para o Vírus da Imunodeficiência Humana, observam-se números semelhantes aos dos países desenvolvidos.
Em documento divulgado no segundo semestre de 2011, a UNAIDS propõe a ¿Eliminação de Novas Infecções por HIV em crianças até 2015, mantendo as Mães Vivas¿. Esta proposta vem ao encontro das metas e ações do Plano do Estado, na tentativa de atingir uma ¿Geração Livre do HIV¿.
A Organização Panamericana da Saúde (OPS) define a eliminação da transmissão vertical do HIV, quando são alcançadas taxas de incidência menores que dois casos de HIV para cada 100 mães infectadas. Para a Sífilis Congênita, a OPS considera a doença eliminada, quando se atinge a cifra de 0,5 caso para cada 1.000 nascidos vivos. Estas taxas são também as metas do Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo no seu Plano de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis.
Esse Plano visa contribuir não só para as Metas do Milênio da Organização Mundial da Saúde (Metas 4, 5 e 6), como também para o Pacto pela Saúde, nas suas Prioridades III e IV no Estado de São Paulo.